15 outubro 2009

Vejo...

Não era tão dificil quanto achar um livro em um bilbioteca, era tão simples como dar um sorriso.
Via pessoas e via coisas, via animais e via casas, via.
Cada pensamento que flutuava por alí, cada gesto e movimento, pessoas enundam o local de solidão, de felicidade, de tristeza e, acima de tudo, de esperança.
Vejo pessoas, vejo fumaças e vejo a rua...
Vejo mendigos pedindo o que não têem, vejo sinais de dor, de choro e, às vezes, de amor.
Vejo pessoas, vejo sinais e vejo a lua...
Vejo pedestres que saem de seus empregos alienados em um mundo onde ninguém jamais alcançará, ninguém tocará seus pensamentos ou fissuras, um mundo onde grande parte mais trabalha do que realmente vive, ninguém alcançará.
Pessoas me vêem como um mero e lígido observador, analista e um tom de preto e branco, nada a descobrir, nada a mostrar. Um segredo, Um mistério.
Ainda vejo:
Pessoas, carros, coisas e mais coisas.

Vejo sinais de desespero por não ter o que comer, vejo sinais de felicidade por um presente.
Vejo sinais de desespero e de terror, vejo a carteira ser furtada por um mero menino de rua, morador.

Vejo pessoas, vejo estrada e o fim da luta.
Vejo Paris - França, vejo Camberra - Austrália, vejo Dublin - Irlanda, vejo Porto Alegre - Rs - Brasil.
Me vejo, e pareço tão atento no que as pessoas do centro de porto alegre fazem.
E eu, não faço nada?
Faço, sento ao lado de Mário Quintana e me inspiro, milagre.

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