23 setembro 2010

Um Certo Johnny Hitch - Video

09 agosto 2010

Sofremos por quê?

Viver não doí
Definitivo, como tudo que é simples na vida.



Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer
pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de
ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos
que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros
e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado
de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com
as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no
amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada
arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.


Carlos Drumond de Andrade
Fonte: Recebido por email, de Nathália Fernandes

30 junho 2010

Um certo Johnny Hitch - 12 Post

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Não há esquecimento de alguém sem sofrimento.

Johnny precisou esquecer de dois amores não correspondidos, aprendeu muito com eles, criou lições de vida e o principal, Johnny Hitch amadureceu!!

Quanta coisa falta viver em sua vida, quantas aventuras ele ainda vai encontrar pela frente, Johnny sabe disso e sabe que quer enfrentar.

Uma última história é feita:

Johnny vai encontrar alguém pra passar o resto da vida com ele!!

Hoje Johnny tem 20 anos e faz faculdade de administração, não é o melhor garoto do mundo, não é o melhor menino para amar alguém.

Johnny é simplesmente mais um em meio a tantas pessoas, é mais uma pessoa que tem vários problemas, tanto de família, de vida, de amor e profissional.
O reconhecimento do amor-belo, o amor de forma idealizada, não faz mais parte de seus princípios, de seus pensamentos e desejos.
Ter alguém pra dizer Boa Noite com carinho, pra sentir saudade, ter pra quem enviar uma mensagem de texto só por não ter outra coisa a fazer, ter alguém com quem ficar horas no telefone conversando e nem se dar por conta do horário...
Quem não quer isso?
Johnny não é o tipo de herói de guerra, não quer ser o único a ser feliz, quer simplesmente ter para quem ligar, para quem desejar que volte para casa bem e se isso é amar, é totalmente coincidência.

Não são desprezáveis as aventuras de amores que Johnny teve, nada foi fútil para ele, bons momentos é o que vai ficar marcado, para sempre.

Ele encontrou seu grande amor, finalmente, Johnny agora vai ser o melhor garoto do mundo.

A pessoa perfeita não existe, a pessoa que ele modelava, que ele exigia tanto, que tivesse pelo menos algum dos princípios que ele impunhava, isso não se faz mais necessário.

Johnny encontrou a pessoa perfeita para ele.

Johnny encontrou a si.

Não é alguém que irá fazer ele feliz, não é alguém que vai trazer o sorriso para seu rosto, sem ao menos ele mesmo ser feliz consigo mesmo.

Johnny está namorando consigo mesmo, está aprendendo mais de si, planejando sua vida de forma ideal, ele está finalmente aprendendo que para ser feliz com alguém, primeiro ele precisa ser feliz consigo mesmo.

Você já viveu essa história, lembra?

Johnny Hitch não foi só o menino que quis amar alguém e nunca conseguiu, não foi alguém que vivia só para encontrar alguém para passar o resto da vida.

Johnny foi você.

O que Johnny passou, milhares de outras pessoas já viveram, inclusive você.


A melhor história não é aquela contada por um locutor que narra fatos de um mundo não vivido, a melhor história é a sua história, que só está espelhada, para você ver melhor.

A partir de hoje, Johnny Hitch vai ser feliz, vai ver cada dia novo com um novo olhar, quer sentir aquele calorzinho de quem pinta a vida a lápis de cor para poder misturar todas as cores sem borrar o desenho, e você quer o quê?


Obrigado por acompanhar esta história!


Evandro Lopes, ou se preferir, Johnny Hitch.

19 junho 2010

Um certo Johnny Hitch - 11º Post

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Vanessa não foi só o melhor amor de Johnny, foi a melhor esperança de se tornar alguém melhor e conseguir conquistar seus objetivos.
Aprendeu muita coisa, aprendeu a gostar, a respeitar o outro e aceitar as diferenças.
As lições que a vida lhe trouxe em certos relacionamentos foram fantásticas, pensava que as coisas eram do jeito que julga ser correto, mas no momento em que acontecia algo errado, percebia que não era nada daquilo pré-conceituado, aí vem a vida e lhe dá as respostas que precisa.

Não foi fácil esquecer essa menina, assim como aprendeu coisas boas, viu muitas coisas ruins, do tipo de vê-la beijar outro em sua frente, mesmo que ela achasse que ele não estivesse vendo.

Johnny foi forte consigo mesmo, agüentou olhares, agüentou rejeições, mas sempre esteve fazendo de tudo para ser o melhor possível.

Esquecer alguém com outro alguém é a pior coisa que pode pensar em fazer, algumas meninas tiveram que passar por isso, infelizmente.

Johnny tentou criar novos roteiros de vida, conheceu garotas novas, tentou criar algo legal com algumas, mas não passou de meras tentativas.
Juliana achou que ele poderia esquecer um antigo amor, criando novas relações, tentarem e nada chegaram.
Chayene foi o ápice da tentativa do esquecimento, Johnny se empenhou, tentou de todas as formas gostar dela, mas nada fluiu.

É de má sorte esse tipo de relação, ninguém tem culpa de seu coração estar em outra pessoa, mas ninguém tem culpa por não conseguir fazer ele a esquecer - Pelo menos até Julia aparecer.

Johnny sempre foi um menino de muitas amizades, muitos contatos e sempre era o menino que estava de bem com a vida, com tantos problemas de relação, problemas existenciais, nada tirava seu constante bom humor.
Julia surgiu em uma conversa com sua amiga Kamila, as personalidades se encaixaram e resolveram tentar algo.
Saíram, se conheceram e ficaram.

Isso já é comum nos dias de hoje.

Tudo se encaminhava para um novo momento na vida de Johnny.
Uma menina nova e diferente, um amor novo e descontraído.

Uma relação à distância não tem fundamento com Johnny.
Por que com Julia seria diferente, se ela morava bastante longe também?

Os momentos em que viveram juntos foram tão intensos que os bloqueios de Johnny em gostar de alguém que não fosse de mais ou menos perto, simplesmente não existiu.
Passaram o dia dos namorados juntos, fizeram coisas de namorados juntos, só não eram namorados, ainda.

Tinha tudo pra ser, tinha tudo pra dar certo, não fosse Julia ainda não esquecer seu Ex.

É cômico. Johnny esqueceu Vanessa através da relação com Julia, mas Julia não esqueceu seu Ex através de Johnny.
Do que adianta ter a melhor garota do mundo, se você não é o melhor garoto do mundo pra ela?


Houve tantas outras garotas que Johnny criou histórias que não deram certo, criou tantas expectativas que não havia mais espaço pra tanto.

Essa situação de ex-namorado não o interferiu uma só vez.

Tentou chances com Helen, Juliana, Isabel, Bruna, Raquel, Jéssica, Luana, Camila, Priscila, mas ou seus Ex-Namorados eram mais marcantes e viraram "re-namorados", ou a distância impedia, como de costume.

Johnny tentará uma ultima chance.

Terá sua ultima história.


Não perca o final dessa história.
(Dia 30/06/2010)

16 junho 2010

Um certo Johnny Hitch - 10º Post

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Enquanto o destino dele se punha em meras relações estranhas de sentidos fora do comum, aparecia outra menina - Em simultâneo com seu gosto por Ludymilla.

Seu amigo Matheus foi a peça mais fundamental para esta nova pessoa surgir na vida do Johnny, Matheus estudava em uma escola diferente, tinha colegas diferentes e conseqüentemente tinha amigas diferentes.

Matheus apresentou Vanessa para Johnny, se conheceram via MSN, para ambos, isso não passaria de um mero contato, uma a mais, somente.

As conversas coincidentemente se encaixaram, as histórias de vida, os princípios e os estilos de personalidades.
Sabe, tudo fluiu de um jeito tão automático, tão simples e tão rápido.
Esse tipo de relação pelo mundo virtual é completamente instigante, é criada uma expectativa enorme sobre uma pessoa que tu simplesmente troca palavras, mas que espera muito mais dela ao vivo.

Eles se conheceram, mas não por um encontro formal. Suas rotinas eram coincidentes, mesmo ônibus e mesmos trajetos, isso fez com que se vissem e trocassem "oi's".
Um OI não era suficiente para tanta conversa, tantos momentos que presenciaram juntos e separados por uma conexão virtual.

Todo esse conhecimento ocorreu junto com a atração dele por Ludymilla, além de atenuar um gosto que não teria continuidade, Vanessa fez Johnny ver que não valeria a pena lutar por um amor que não daria certo.

Em metade de 2008, Johnny fechou o prazo de contrato de Jovem Aprendiz, assim também fechou o contato com Ludymilla.
No início deste mesmo ano, Johnny ingressou na faculdade de Administração e teve a prova de que o destino estaria ao seu lado:

Foi colega de Evandro, um jovem que era namorado de Bruna, melhor amiga de Vanessa.
Logo criaram uma amizade fácil, não por causa de Vanessa ou qualquer outra coisa fora do comum, ficaram amigos realmente por ter que ser assim.

Esse fato tornou a aproximação de Vanessa muito mais viável.
Bruna via Johnny como uma boa pessoa e que poderia dar certo com Vanessa, Evandro tinha uma opinião inquestionável sobre isso.

Definitivamente se encontraram.
Bruna e Evandro levam Johnny para conhecer Vanessa.

Não foi o melhor encontro que podia acontecer, mas foi um grande passo para Johnny poder se apaixonar completamente por Vanessa.

Sabe quando você cria uma grande expectativa por alguém, mas sabe que pode ser muito menos do que foi esperado? A diferença é que Vanessa superou todas as expectativas e simplesmente encantou Johnny.

Dali em diante passaria horas conversando sobre assuntos que não tinham fim, assunto tolo que para quem visse não traria tanto sentido, mas para os dois, ou pelo menos pra ele, faziam total sentido, simplesmente por saber com quem era a pessoa que conversava.

Johnny sentia que Vanessa ainda gostava de alguém, havia certo "prendimento".

Quem nunca teve a vontade de mudar o coração de alguém?

Eles saíram juntos diversas vezes, sempre com Bruna e Evandro juntos, como casal de companhia, facilitando mais ainda a notoriedade de incitar o clima de casal entre Johnny e Vanessa.

Não deu certo, mas ela nunca disse não.
E ele nunca imprimiu o sim.

Faltou isso, talvez.

Mas faltou e ele não conseguiu retorno em seu amor.
Amou por anos alguém e se sentiu a melhor pessoa do mundo só por saber quem era a pessoa amada e conviver com ela, sabendo de tudo e compartilhando tudo, menos o amor.

É assim que mais uma garota é perdida por ele.

É perdida por um garoto que fez o que ele não fez, não ficou tão amigo de início e simplesmente desfez o que ela sentia por outro alguém.

Ninguém controla um coração, muito menos Johnny.

Foi o melhor amor vivido, mas foi o ápice para se tornar o que ele é hoje.

Quem Johnny virou?

Veja no próximo Post, 18/06/2010.

11 junho 2010

Um certo Johnny Hitch - 9º Post

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Johnny sempre trabalhou, considerando que jogar futebol em um time amador que disputa campeonatos era um trabalho, Johnny trabalhou desde os 12 anos.
Foi jogador de futsal dos 12 aos 15 anos.
Já foi um garoto de chão de fábrica, trabalhando com temperos e selando as embalagens.
Logo quando iria completar 17 anos, foi chamado para trabalhar em uma empresa de materiais eletro-eletrônicos, carregava televisores, computadores, rádios, microondas, esse tipo de coisa.
Outra proposta surgiu e ele aceitou no ato, era mais viável, maior aprendizado e menos trabalho forçado.
Douglas, seu amigo, também faria parte deste emprego, conseguiram juntos por uma indicação.

Jovem aprendiz.
Trabalhar dois dias em uma empresa, estudar três dias em uma instituição de ensino.

Ludymilla apareceu nesse emaranhado de atividades, foi sua colega de curso.
A amizade deles começou com ela "brincando" o fazer tropeçar, foi engraçado, mas foi essencial.

Os dois viviam juntos, Ludy demonstrava que tinha uma grande apresso por ele, comparado com os demais colegas. Sentavam juntos, iam embora juntos e muitas vezes também chegavam juntos.
Há pessoa que agüente não gostar da pessoa que convive diariamente e ainda tem certa afinidade?

Johnny gostou de Ludymilla.
Ela também gostou de Johnny.

Foi o amor mais certo que não foi tão certo.

Fluiu muito bem enquanto estudaram juntos, após isso, tudo terminou. Durou um ano, o suficiente pra ela ser especial até hoje.

Durante um ano ele teria sido feliz, não fosse por um único detalhe:

Johnny jamais a beijou!

Qual é a dificuldade que esse menino tem para beijar as garotas?
Isso ocorre tão fácil hoje em dia, por que ele não consegue?

Nem ele, nem você, nem eu iremos descobrir isso.

Um beijo pode ser o início de algo, mas também pode ser o fim.

Beijar Ludymilla acabaria com a relação dos dois, não teria continuidade.
Ficar sem beijar também terminaria, mas não tão cedo e precoce.

Um jeito diferente de gostar, mas um jeito Johnny de ser.

Ou ele seria o garoto mais idiota, ou seria o garoto inesquecível, que mais se importa com a pessoa do que a vontade de dar um beijo e perder a pessoa dali uns dias.

Se há amor, demonstre isso e demonstre também que as coisas tendem a continuar.
Faltou isso para Ludy e John.

Gostar de duas pessoas ao mesmo tempo, conhece isso, já aconteceu contigo?

Veja como foi isso com Johnny.

Próxima postagem: 16/06/2010

07 junho 2010

Um certo Johnny Hitch - 8º Post

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Com 16 anos Johnny havia tido as experiências mais complicadas em relação a meninas, isso era em meio ao segundo ano do Ensino médio, onde ele vivia somente com seus melhores amigos e alguns conhecidos.
Nesse ano, conseguiu seu primeiro emprego, foi estagiário de uma empresa de informática, isso ajudava a passar seu tempo e a ter mais objetivos para o seu futuro incerto.

Os princípios adotados por ele eram bastante fortes e o limitavam bastante.
Não gostaria de meninas que estivessem tão longe, não gostaria de meninas aparentemente imaturas ou drogadas, não gostaria de meninas ainda infantis com o sentimento.
Johnny gostaria da menina prendada, com estilo de menina e não com estilo de "Eu sou gostosa" e vestir mini peças de roupas.
Johnny gostaria de Dayani.

Conheceu-a na escola, ainda no segundo ano, aonde só vivia com seus amigos e tinha em mente o seu emprego. Ele não tinha contato com ela, não sabia a turma, não sabia o nome, não sabia nada.

Terminou o segundo ano e foi para o terceiro, seria destino ou não, ela tornou-se colega dele.
A aproximação se deu tão fácil como amigos de infância, a impessoalidade para falar, para brincar e se expressar, tudo isso aumentava o que o jovem já sentia antes mesmo de conversar com ela.
As pré-análises simplesmente iam se confirmando, tudo aquilo de garota certinha e prendada estava realmente aparecendo conforme eles iam conversando e se conhecendo.

Ao conhecer Dayani, ele pôde ter tantos outros melhores amigos, pôde conhecer melhor Douglas, além de ter suas duas primeiras melhores amigas:
Andréia e Deise.

Dayani não fazia parte disso, ele não a queria como melhor amiga, queria ela como melhor namorada e isso era bastante explicito aos olhos de qualquer outra pessoa daquela turma.

O detalhe de tudo é que Dayani tinha namorado na escola, mas já tivera acabado e voltado com ele algumas vezes, contudo chegou um momento em que se deu o real fim ao namoro dos dois e certamente ele não perderia esta oportunidade.

É aí que Johnny enfrentaria mais uma barreira para si.

Dayani não queria nada com mais ninguém, muito menos ele.
Alegou que ainda gostava do então ex-namorado e que não teria cabeça para enfrentar isso, pelo fato também de o ex-namorado ser da escola, não queria magoar ele e muito menos queria se magoar.
Certamente Johnny entendeu os seus motivos e não havia mais no que insistir, embora a presença dela diária em sua vida fosse um problema para o que ele sentia.

Por diversas vezes ele tentou fazer com que Dayani visse que ele poderia ser alguém interessante para ela, contou muito com a ajuda de suas novas melhores amigas, mas mesmo assim, o destino não era esse.

Foi mais um não recebido por ele, mais um de tantos outros que ele já tivera recebido.
Hoje este jovem sabe que o "não" lhe rendeu uma bonita amizade, lhe proporcionou uma amiga que hoje faz o sentido de verdadeira amizade valer a pena.

Como toda grande paixão que tem seu sentimento cortado, há quem dê esperanças de reconstituí-lo. Assim também foi.

Ainda no terceiro ano, Johnny trocou de emprego, foi trabalhar com Douglas, um emprego melhor e aparentemente bom para seu futuro.

Bom para seu futuro profissional e bom para seu futuro emocional.

Como um novo emprego pôde influir no lado emocional de Johnny?

Veja no próximo Post. (11/06/2010)

04 junho 2010

Um certo Johnny Hitch - 7º Post

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Um alguém tão presente e tão distante.

Um amor distante, mas que mora ao lado de sua casa.

Uma paixão que está tão juntinhos e segundos depois está tão longe.

Quem nunca teve sensação assim?

Johnny sentiu essa sensação.

Viveu um relacionamento que o inspirava a tanto, mas também o fazia se sentir tão mal quando queria ter sua companheira por perto e a via tão longe.
Uma ligação, uma mensagem, nada bastava para o afastamento sumir.
Ele não conseguia ao menos se conter com essa distância e já sabia que não iria dar certo, como tudo em sua história não deu. Com Amanda não foi diferente, não se conseguiu enfrentar tantas barreiras que já eram previstas.
A aceitação da família, a distância, o afastamento árduo e o sentimento inócuo que se criava quando estavam juntos.
"A presença faz a diferença".
Fez de novo.

Assim mais um romance chegou ao fim!

Mais uma vez percebeu-se que, além de pensamentos diferentes, a distância também é um elemento que acaba com o relacionamento, então o jovem passou a criar uma barreira com meninas que moram longe, criou uma limitação para admirar pessoas assim, não é comum, sabemos disso, mas com ele o incomum é tão comum, assim como foi incomum não dar certo com Amanda.

Já contava dois anos de ensino médio, estava perto da formação de Johnny.
Terceiro ano, o melhor de todos os anos do ensino médio.
Melhor até no amor.

Johnny conheceu alguém que lhe trouxe o tom de cor em sua vida preto e branca, trouxe toda aquela ordem de pensamento e princípios que ele tivera imposto para si mesmo.


Entenda melhor, veja o próximo Post. (08/06/2010)

02 junho 2010

Um certo Johnny Hitch - 6º Post

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Débora: Alô, Oi, onde tu estás?
Johnny: Tô sentado em um banco, bem perto do relógio de água.
Débora: Eu também.
Débora: Pérai. Johnny?
...

Johnny e Débora coincidentemente se encontraram em um mesmo banco, de costas.
Pelo início, imaginava-se que seria algo marcante, como tudo que começa marcando, tende a ser marcante.

Débora era uma menina que realmente era menina, não tinha uma cabeça no pensamento que Johnny achava que tinha e isso certamente seria mais uma barreira, bastava Johnny querer perceber.

Quantas vezes as pessoas insistem em um amor que sabe que não vai dar certo e, mesmo assim, insistem, já começando com o sentido de querer mudar a pessoa pra então poder continuar.
Não se muda a essência da pessoa, Johnny teria que aprender isso.

Assim como começou de costas, terminou de costas.
Débora foi só mais um aprendizado para Johnny:

Para amar é necessário abrir mão de certos princípios ou atitudes, mas jamais mudar completamente.

Mais um aprendizado, mais uma menina.

Ainda não eram suficientes tantas negativas no mundo Johnny de ser, haveria diversas outras e ele deveria estar ciente disso, pelo menos deveria.

O que aconteceu com Johnny, já aconteceu com você.

Veja no próximo Post (Dia 04/06/2010)

31 maio 2010

Um certo Johnny Hitch - 5º Post

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Comum de meninos de 13, 14 e 15 anos, Johnny jogava futebol, mais precisamente futsal, fazia parte de um time um pouco amador, não muito conhecido no estado, mas famoso no município.

Com 13 anos Johnny foi goleiro de futsal do São José, conhecido como Zequinha.
Isso o acompanhou junto com os estudos, pela manhã treinava, pela tarde estudava. Essa trajetória foi bem traçada e muito bem quista por ele e sua família, com 14 anos ele foi transferido para o Grêmio Futsal, mas foi interrompido quando decidiram fechar todos os clubes que não eram registrados como "Esporte Clube".
Mais uma negativa em sua vida.

Com 14 anos Johnny havia se formado no Ensino Fundamental, estava ansioso pelo Ensino Médio, pois sabia que ali começaria sua vida de fase adolescente/adulto.

O seu primeiro ano na nova escola lhe trouxe novos amigos, aumentaram o grau de amizade de colegas que estudaram com ele no Ens. Fundamental e que, por coincidência, caíram na mesma escola.

Johnny se viu expressivamente encantado com as meninas da nova escola, algumas tão novas e já tão ousadas, outras tão jovens e drogadas.
A parte boa e a parte ruim.

Com 15 anos, o jovem que descrevo criou uma barreira que jamais irá romper:

"Não fume, não use drogas ou pelo menos não me ofereça nenhuma dessas coisas ou estereótipos da mesma."

O pensamento do ensino médio para qualquer garoto do ensino fundamental é inverso ao realismo de viver um ensino médio, as pessoas mudam e tomam caminhos diferentes, seus princípios são alterados e acrescidos de rebeldia e desrespeito.
Os jovens que eram jovens viram jovens para já poderem ser presos.

Enquanto isso, em sua vida extra-escolar, Johnny conhecia Débora e teria sua primeira namorada não oficial.

Johnny seria feliz com Débora e conseguiria mostrar o seu poder de amar?

Aguarde até o próximo Post. (Dia 02/06/2010)

27 maio 2010

Um certo Johnny Hitch - 4º Post

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Amizades de confiança se pode contar nos dedos, Johnny podia contar em apenas uma mão.
Eram exatamente três pessoas que sabiam da existência de um amor virtual-real, Johnny tinha vergonha, tinha receio de acharem que ele fosse um maluco, que se prendesse a alguém distante e fosse julgado como louco.
Quem não teria?

Jéssica demonstrava sentir o mesmo, a reciprocidade entre a conversa era vista, era bem presenciada e não havia dúvidas quanto a isso. Johnny conhecia suas amigas, elas o conheciam e era notável que ele existia de fato na vida de Jéssica.

Johnny sabia que um amor assim tinha tendência a dar errado.
Jéssica também, só que ela, muito mais convicta do erro, sabia que um dia isso logo terminaria e escondia isso também de suas amigas, que acreditavam nesse amor.

Jéssica conheceu outro garoto em sua cidade, contou isso para Johnny, pois a vida real era diferente da virtual, a presença fez a diferença.
E o amor terminou ali, num ponto final de uma conversa de MSN.
O amor de Jéssica e Johnny foi a distância do início um parágrafo e seu ponto final.

Johnny perdeu Jéssica, mas ganhou uma melhor amiga para sempre, que conta até hoje, ele nunca mais irá esquecer que conheceu a Bianca através de um amor sem sucesso, mas rendeu uma amizade verdadeira.

Hoje quando escrevo isso, Jéssica é noiva, planeja ter filhos e está prestes a casar, mas no tempo do fato, ela simplesmente aprendeu a namorar um garoto que simplesmente podia beijá-la, ao contrário de Johnny.

E nesse fim, quem Johnny teve ao seu lado?
Sua mão, apenas a mão direita, contou com apenas três dedos, três melhores amigos que o ajudaram a levantar, a recordar e ser o garoto inteligente, educado e gentil que ele sempre foi.

Matheus foi o amigo que o inspirou a aprender sobre computadores, lhe mostrou o lado útil do computador. Com ele, Johnny também ganhou sua humildade, a paciência de um garoto que era caçoado pelos demais, por ser um pouco diferente do padrão, Johnny aprendeu como era ser caçoado e aprendeu a ser humilde com isso.

Diego era o amigo que sonhava com ele, permitia Johnny a querer as coisas, dava esperança aos desejos do amigo que sempre sonhava, esse era Diego.

Outro amigo/primo que lhe importou foi Deives, que lhe proporcionou a definição de família, de que pra qualquer coisa que precisasse, pudesse contar com ele, mesmo que longe e sendo primos, havia uma bela amizade entre eles.

Foram estes mesmos amigos que fizeram Johnny completar 15 anos, mudar sua história de vida e permitir que eu fizesse a próxima parte da vida deste certo Johnny Hitch.

Aguarde até o próximo Post. (Dia 31/05)

25 maio 2010

Um certo Johnny Hitch - 3º Post

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O sentimento de ángustia por um pai doente, câncer maligno de pulmão, um sentido único de não saber o que fazer, do que será da vida e o que poderá acontecer a partir do fato.
Jéssica era assim, até perder seu pai.
Tristeza, solidão e depressão, esses seriam os caminhos de Jéssica ou de qualquer outra pessoa amada veementemente pelo pai e pela mãe, tendo a perda de um deles.
Seria o caminho.

O que Johnny não encontrava ao seu lado, encontrou em sua frente, em frente a uma tela de computador, meio à palavras e risadas, noites e dias, conversas que não terminavam mais. Como sabem, Johnny procurou o sentido de gostar de alguém de verdade, de alguém que lhe fornecesse segurança no sentimento e na entrega mútua e foi aí que conhecera Jéssica.
Doce, inteligente e bela. Johnny a classificava assim.


Amor virtual? Existe?

Existiu.

Como todo contato virtual existe distância, Johnny sabia que isso seria um empecilho para esse sentimento mútuo, mas sabia também que o amor era maior que tudo, do que todos, do que até a dor.

Johnny sabia disso e Jéssica também, mas seus destinos não sabiam ler, ou não quisessem...

O jovem Johnny amou, ajudou e conseguiu recuperar a garota que sofria de solidão de um pai, de amigos, isso não foi o suficiente pra manter essa união firme, a distãncia impedia qualquer tipo de relação que pudessem ter.

E a prova de que o destino existe, simplesmente não existiu para Johnny e Jéssica.

Johnny amou a primeira garota, não foi amor platônico, mas também não foi amor de verdade - que superasse todas as adversidades e barreiras que o impediam.

Qual é o destino de Johnny e de Jéssica?

E se eles pudessem se ver?
Se algum deles se mudasse para perto do outro?
E se o destino aprendeu a ler?


Aguarde até o próximo post. (27/05/2010)

19 maio 2010

Um certo Johnny Hitch - 2º Post

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Johnny não era visto como um menino feio, tão longe horrível.
Era bem quisto pelas garotas, parecia um garoto misterioso e ao mesmo tempo tornava instigante conhecê-lo.
Pâmela quis conhecê-lo, mas para ele só tinha sentido se sentir atraído por Caroline, nenhuma outra era suficientemente ideal como ela, mas assim como qualquer amor platônico, Johnny não ia ter Caroline jamais.

E o primeiro beijo, os sonhos e encantos que ele tivera criado?

Pâmela ainda quis conhecê-lo, afinal, não sabia nada do que se passava nos pensamentos e desejos de Johnny. E ele também a conheceu, atrás de uma árvore, com um beijo regressivo de 10 segundos. Outros dois beijos aconteceram, com mais segundos e sentidos, mas nada comparado ao sentido que Caroline tinha para o jovem Johnny.

Um amor não correspondido gera diversos outros amores de segundos.

Johnny já sabia beijar, entendia melhor o desejo das meninas e principalmente entendia os seus próprios desejos e ambições. Johnny conheceu diversas outras bocas, extinguiu o pensamento sobre o sentido que antes lhe era necessário para tal, então conheceu Débora, Gabriela, Larissa e diversas outras.

O sentimento de amor não correspondido ocupava os princípios de Johnny, seu jeito de misterioso e instigador sempre faria parte deste jovem que apenas quer corresponder o amor com seus sentimentos. A não possibilidade de ter o que mais desejava, lhe atenuava os princípios daquela necessidade de ter um sentido para o acontecimento dos fatos, não era mais de seu querer, Johnny tornara outro, até conhecer Jéssica.

...

Veja no próximo post. (25/05)

14 maio 2010

Um certo Johnny Hitch - 1º Post

O amor é maior que tudo, do que todos, do que até a dor!

Johnny tinha isso como principal conceito em si.

Desde quando criança, Johnny acreditava que a vida era feita de pessoas cheias de amores, de paz no coração e com único objetivo na vida de ser feliz.
Johnny viu senhor Hitch separar de sua mãe, pôde ver sua mãe triste, e então viu que o mundo não era feito só de amor, de paz e de serenidade.

Johnny não teve a melhor escola, não teve as melhores condições de vida, teve uma educação familiar rígida, mas Johnny nunca desistiu de acreditar que realmente o mundo podia ser feito de amor, paz e serenidade - pelo menos a si próprio.

O jovem Johnny sempre foi estudioso e centrado em seus objetivos, nunca reprovou na escola, ele já foi ídolo de si mesmo no futebol, no xadrez, já achou fantástico brincar de bolinhas de gude, já achou fantástico brincar de pique-esconde, de pega-pega e de diversas outras brincadeiras que as crianças brincam.

Johnny cresceu, conheceu novas pessoas e também se aproximou de garotas, talvez pela idade de 14 anos que lhe indicava que estava no momento certo de experimentar o sentimento de amor, mesmo que seja um amor de ainda criança.

O primeiro beijo para ele, deveria ser igual a filme de cinema, com quem gostasse, e tivesse um sentido.

E é aí que a história de Johnny Htich começa.


Veja no próximo post (Dia 21/05)

26 abril 2010

Planejar o Futuro

E todo aquele jeito de construir um futuro de antigamente, foi-se tão rápido como uma estrela cadente que a gente acha que viu.
É difícil de acreditar quando minha vó dizia que no tempo dela não era assim e assado, que as garotas ficavam com os rapazes e já criavam planos com ele para dali a cinco anos, no mínimo.
Hoje os planos são de 24h, no mínimo.

Sexo?
Não, não. Esse assunto era proibido!

Hoje é proibido não falar, não fazer.

Mas isso minha vó falava, quem sabe não fosse assim...
...fosse pior!

Tantos reclamam que não tem namoradas, que precisam de alguém, querem um amor, querem se apaixonar e se sentir melhor, mas ao mesmo tempo estes que reclamam não querem se desfazer daquela pessoa que você fica e desfica, ninguém quer ficar sem alguém, mas ao mesmo tempo quer alguém que já não é mais o mesmo alguém que você costuma estar.

É tão difícil o convívio por mais de um mês, uma semana, um dia?

O beijo não tem mais aquele sentido especial de conquista e desafio, hoje é só ir pra uma festa qualquer e sempre terá alguém disposto a dar-lhe um beijo.

Onde fica a parte de valorizar-se?

O que mais alegam é que festa é festa e tem que aproveitar.

Logo dirão que sexo é sexo, então façam com quem quiser, porque é bom.

Os homens estão cada vez mais galinhas e trocam de parceiras como se trocassem de cueca, as mulheres não se valorizam mais, não se dão o mínimo de respeito, ficam com quem tem vontade e dane-se quem julgar isso putismo.

Não existe mais aquela situação de planejar casar-se, noivar, ter um filho e construir uma vida a dois, esse tipo de conceito está praticamente extinto. Raros são aqueles que conseguem criar esse tipo de expectativa de vida.

E ainda assim não sabem porquê estão tão sozinhos.

19 abril 2010

Tá tudo errado!

Entrei em crise total em relação à educação.

Fico pensando:
Por que eu estudo tanto, trabalho para pagar meus estudos, mas ando de ônibus, não tenho condições suficientes e seguras para adquirir bens, fazer viagens e coisa que o valha, enquanto um ser qualquer que simplesmente conseguiu terminar o ensino médio, leia-se segundo grau, consegue ser expressivamente mais adiantado que qualquer um que faça o que faço.

Sei que irão dizer que no futuro, sou eu quem estará empregando esse ser que hoje é mais aquisitivo do que eu. Contudo, cansa de ser assim. Não é fácil sair todos os dias de ônibus, enfrentar mal tempo, ter que agüentar pessoas fedorentas e coisas que não são do seu agrado, enquanto um playboy que mal terminou o ensino médio está desfilando com carro do ano, indo trabalhar bem tranqüilo, sem stress, sem se preocupar se irá chover ou não.

Alcançar um nível de alto empregado é complicado e difícil, mas garanto que quem mais tem propensão a chegar até níveis assim são essas pessoas que simplesmente trabalham.
Elas não enfrentam o stress do dia-a-dia, não tem muito com o que se preocupar, não estudam e nem precisam, afinal, os seus salários estarão garantidos no final do mês.
E nós, pessoas que acreditam (sim, eu ainda acredito) que um dia irá conseguir ser alguém muito bem sucedido e com um cargo pleno, enfrentamos três turnos do dia de dificuldades e de stress total, seja no emprego, na faculdade ou em qualquer outro lugar, quem irá conseguir manter total equilíbrio e bom humor constante para poder dar boa impressão para o superior e deixar claro que tu é quem merece ser promovido, mudado de cargo ou ganhar um aumento.

Tudo bem que eu vou ter meu futuro garantido, tudo bem que esse ser vive do presente e não pensa muito no futuro e nos estudos.
Mas será que o certo não é ele?

A gente vive tanto tempo estudando, ganhando um salário mais ou menos, que mais ou menos paga tuas despesas e mais ou menos tu consegue ter um social estável. Mas o futuro pertence a nós, ou pelo menos era pra pertencer.
Quantos amigos você que tem um bom emprego e tem nível superior?
Sinceramente, muitos dos meus amigos e de muitas outras pessoas, não passam do nível médio e incrementam o currículo com apenas alguns cursos especializados.


Eu já não sei se o Brasil é realmente uma merda, ou eu que estou com pensamentos radicalistas e insatisfeito com o caminho que temos que percorrer pra chegar a "algum" lugar.

Não sei, realmente não sei mais o que pensar sobre isso, mas eu continuo, pois eu sempre achei que o impossível fosse só questão de opinião, conforme diz uma canção.

14 abril 2010

Consumo Consciente

A humanidade já consome 25% mais recursos naturais do que a capacidade de renovação da Terra. Se os padrões de consumo e produção se mantiverem no atual patamar, em menos de 50 anos serão necessários dois planetas Terra para atender nossas necessidades de água, energia e alimentos. Esta situação já é refletida, por exemplo, no acesso irregular à água de boa qualidade em várias partes do mundo, na poluição dos grandes centros urbanos e no aquecimento global.
Não é preciso dizer que esta situação pode dificultar a vida no planeta, inclusive da própria humanidade. A melhor maneira de mudar isso é a partir das escolhas de consumo.
Todo consumo causa impacto (positivo ou negativo) na economia, nas relações sociais, na natureza e em você mesmo. Ao ter consciência desses impactos na hora de escolher o que comprar, de quem comprar e definir a maneira de usar e como descartar o que não serve mais, o consumidor pode buscar maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos, desta forma contribuindo com seu poder de consumo para construir um mundo melhor. Isso é Consumo Consciente.
Em poucas palavras, é um consumo com consciência de seu impacto e voltado à sustentabilidade.
O consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a sustentabilidade, maximizando as conseqüências positivas deste ato não só para si mesmo, mas também para as relações sociais, a economia e a natureza. O consumidor consciente também busca disseminar o conceito e a prática do consumo consciente, fazendo com que pequenos gestos realizados por um número muito grande de pessoas promovam grandes transformações.
O consumo consciente pode ser praticado no dia-a-dia, por meio de gestos simples que levem em conta os impactos da compra, uso ou descarte de produtos ou serviços, ou pela escolha das empresas da qual comprar, em função de seu compromisso com o desenvolvimento sócio-ambiental. Assim, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.
Pratique o consumo consciente e estimule sua família e amigos a fazer o mesmo.

Abaixo segue um video sobre o assunto, muito interessante, vale a pena assistir.


08 abril 2010

As mulheres exigem tanto?!

Ela reclamava insistentemente que ele era um homem de 26 anos que ainda morava com os pais, não tinha uma profissão de alto nível, não era nem gerente, nem diretor e nem coisa que o valha. Ainda morava com os pais, cursava a faculdade apenas no 8º semestre de administração.

-Não tem nem condução própria ainda. Dizia ela.

E isso o tornava totalmente inaceitável para ela, era classificado automaticamente como um homem não certo.

E a mulher?

No mínimo deve ter condução própria, deve ser gerente ou diretora, deve morar sozinha e ser independente.

E é assim?

Até pode ser que seja, mas a idade do homem mudaria para 36 e as "exigências" seriam bem maiores. Ele não poderia ser gerente, deveria ser sócio, proprietário ou qualquer outro cargo que exiba status ou dinheiro. Não poderia ter só sua condução própria, deveria ter um carro do ano. Os pais? Só visitar nos finais de cada mês ou em datas comemorativas.

Nem todas as mulheres exigem isso, mas grande parte delas sim.

O que eu quero dizer é que muitas vezes as mulheres exigem tanto dos homens que elas nem se dão conta do que são.
Muitas vezes a mulher que sequer sabe dirigir, sequer tem objetivo de morar sozinha ou ter um cargo importante, exige um homem que tenha tudo que eu descrevi acima.
Por que o homem tem que ser melhor?

Na hora de ela conhecer o homem, saber tudo que ele faz e é, ela também precisa dizer o que é, que é uma pessoa que está correndo atrás de um futuro para si, mas não omita que deixou anos de sua vida para trás quando namorou aquele ex namorado que lhe dava tudo, até que acabou e ficou sem nada, só mágoas.

E o pior de tudo é que elas conseguem arrumar um homem de 26 anos bem sucedido, mas se há alguma coisa que se possa aprender com a vida é:

Dinheiro não traz felicidade, traz problemas e te tira a vida social e amorosa.
Não ame o dinheiro, ame a pessoa que consegue ser ela, com ou sem dinheiro.

Detalhe: Um homem não consegue viver sem uma mulher, sendo ela bem sucedida ou mal sucedida. O homem mal se importa se ela tem tudo ou nada. Fato.

06 abril 2010

Brasil do Avesso

Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na tv:

- DE MÃE PARA MÃE:

Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do estado.
Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.
Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc.
Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele fazer coro.

Enorme é a distância que me separa do meu filho.
Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família. Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.
Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.

No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo.

Ah! Ia me esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu? que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da FEBEM.
No cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas 'Entidades' que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me
indicar 'Os meus direitos' !'

Talvez, um dia, a gente consiga acabar com esta inversão de valores que assola o Brasil.

DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS.

Fonte:
Erva-Mate

23 março 2010

Visitar

Olá.
Meu nome não é Evandro.
Não tenho 20 anos.
Não sou de Porto Alegre.
Já vi o que era lindo de se ver, me emocionei com as melhores emoções que alguém pode ter, sofri com as tristezas e lamurias, abracei causas e atingi meus objetivos.
Já visitei o que há mais belo para visitar.
Nunca fui pra Europa e nunca fui pro Canadá.
Visitei alguns corações, fui demitido de outros, entrei tão depressa em alguns que quando sai, nem percebi ter entrado.
Visitei pensamentos de pessoas que não tem o que comer, me recomendaram então visitar a luxúria.
Visitei e não quero mais voltar, fui recebido muito bem, mas infelizmente quiseram me empurrar o jantar.
Então procurei visitar a humildade, achei meus amigos e minha família, achei até o mendigo de minha rua, o padeiro da padaria, o frentista do posto de gasolina e olha, encontrei até a filha da vizinha.
Visitei o amor, perguntei quem era o culpado por ele estar tão sozinho lá, então ele disse: Visite o ódio e saberá.
Visitei o ódio. Me receberam muito mal por lá, me perguntaram se eu não tinha nada melhor que fazer e concluíram que não valia a pena amar.
Visitei a alegria e sequer me deixaram entrar, disseram que antes eu devia visitar a simpatia e conhecer o senso de humor. Visitei-os e agora não consigo tirar meu sorriso do rosto. A alegria me recebeu muito bem agora, recebi um convite para fazer companhia com a paz e a guerra.
Eu não sei se isso é preconceito meu, mas eu não gosto da guerra. Ela me parece ser tão rebelde e tão fria, eu prefiro a paz.
Visitei de novo o amor e dessa vez, não tinha ninguém, tinha só um espelho que eu me via.
Hoje me visitaram.
A luxuria ligou e disse que não achou o lugar, a guerra não pode vir porque tinha um homem-bomba lhe visitando.
O amor prometeu que irá voltar trazendo um coração pra me visitar.
Gostei da surpresa que a humildade fez, me trouxe a felicidade.

14 março 2010

A melhor garota do mundo


Essa não é só mais uma história de amor, são pensamentos postos num emaranhado de palavras.
Quero entender das coisas que eu não entendo, das coisas que me impedem de tentar, de arriscar e tentar ser feliz.
Eu não vou dizer que ela era diferente de todas as outras garotas do mundo, ela até era bem parecida com as demais, mas de uma coisa eu tenho certeza, ela era ela. E isso sim, isso deixava-na diferente de todas as demais, ninguém tinha seu sorriso, seu olhar, sua fala, seu carinho e seu jeito de brigar. Talvez isso volte à frase de que ela fosse diferente de todas as outras garotas.
Que assim seja. Ela é diferente de todas as garotas, então.

Tão diferente também comigo, tão diferente na forma de pensar comigo, na forma de achar algum defeito em mim, de achar que comigo tem que ser mais especial, diferente em achar que eu deveria ser diferente de todos os outros também. Por quê?
Eu não queria ser diferente, ela que era diferente, não eu.

Eu era só mais garoto que queria amá-la, que gostaria de se sentir um garoto feliz ao lado da melhor garota do mundo.
Mas, talvez por ela ser diferente, eu também tinha a obrigação de ser diferente, ela tinha de se apaixonar por mim quando estivesse livre para amar só a mim. Ela queria que tudo fosse perfeito, da mesma maneira que eu achava ela perfeita.
Eu tinha que esperar, nada podia dar errado, mas ela era perfeita, ela saberia como resolver as coisas e me amaria, eu tinha certeza.

Era um ex namorado, era problemas de família, de aceitação e até de querer se entregar, eram esses os problemas, sem contar que existia o amor, este deveria ocupar parte do coração dela, mas ocupar o coração dela com várias setinhas dizendo: É ele.

Tinha tudo isso, e era só de tudo isso que eu precisava.

Sabe quando sente aquele sentido diferente de estar envolvido com alguém, mas ao mesmo tempo não estar? É isso, é exatamente isso.

Eu me permitia, eu estava realmente determinado àquilo. Queria ela de qualquer jeito, queria seu amor e seus carinhos, seus beijos e desejos , queria fazer parte de seus segredos, mistérios e queria também que ela pudesse se apaixonar.

E a garota perfeita não é mais tão perfeita! Assim é como você se sente quando está sozinho.
Com o tempo o ex-namorado geralmente vira namorado, ou melhor, re-namorado. Isso é fato, sempre acontece e, agora sim, esta é só mais uma história de amor.
A garota perfeita vira apenas uma garota normal e você vira a pessoa mais idiota do mundo, mas você não fez nada, fez?
Não, claro que não, você não é culpado, você amava ela, ela era a melhor garota do mundo.
Então o que foi?

Você não conseguiu ser o melhor garoto do mundo.


11 março 2010

Você é insubstituível?

Na sala de reunião de uma multinacional, o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um, ameaça :
"ninguém é insubstituível".

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em
meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça.
Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio.


Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço
e achei muito pertinente falar sobre isso.
Afinal, as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos,
mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças
dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi?
Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato?
Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman?
Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico (até hoje o
Flamengo está órfão de um Zico)?

Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam
e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar.
E, portanto, são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento
direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das
organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em
como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho
de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar
seus 'gaps'.

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se
Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico,
Elvis paranóico... O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias,
Obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis,
Resultado de seus talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a
equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes
de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol
do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar
as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo
de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas,
Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo.
E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi
pra outras moradas'; ao iniciar o programa seguinte, o
Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim:
"Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias ...
e hoje, para substituí-lo, chamamos: ...
Ninguém ... Pois nosso Zaca é insubstituível."

Portanto nunca esqueça : Você é um talento único ...
com toda certeza ninguém te substituirá!

"Sou um só, mas ainda assim sou um.
Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa.
Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso.
O que eu faço é uma gota no meio de um oceano, mas sem ela o oceano será menor."

Portanto exijam valorização pelo que fazem e especialmente pelo que são.


Fonte: Recebido por email, Fernanda Mochado.

09 março 2010

FHC x Lula

































É pouco ou quer mais?

FHC, o farol, o sociólogo, entende tanto de sociologia quanto o governador de São Paulo, José Serra, entende de economia. Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de
consumidores; que não entende de economia, pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos.

Lula, o “analfabeto”, que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos, e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade.


Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas,
elevou o salário mínimo de 64 para mais de 200 dólares,
e não quebrou a previdência como queria FHC.

Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da
nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo.
Embora o PIG - Partido da Imprensa Golpista, que entende
de tudo, diga que não.

Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada,
reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o
país à liderança mundial de combustíveis renováveis.

Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8.

Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu, mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista.. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel,
Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.


Lula, que não entende de mulher nem de negro,
colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por
brancos), uma mulher no cargo de primeira ministra, e pode
fazê-la sua sucessora.

Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.


Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar
de Keynes, criou o PAC, antes mesmo que o mundo inteiro
dissesse que é hora de o Estado investir, e hoje o PAC é
um amortecedor da crise.

Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre.

Lula, que não entende de português nem de outra
língua, tem fluência entre os líderes mundiais, é
respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e
influentes no mundo atual.

Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação direta com Bush - notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Obama.

Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador, é amigo do tal John Sweeny e entra na Casa Branca com credencial de negociador, lá, nos "States".

Lula, que não entende de geografia, pois não sabe
interpretar um mapa, é ator da mudança geopolítica das
Américas.

Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.

Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de
bravatas, faz história e será lembrado por um grande
legado, dentro e fora do Brasil.

Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.

Lula, que não entende nada de nada, é melhor que todos os outros.
Alem de receber o premio de estadista GLOBAL

Pense, o que este homem faria, se entendesse de alguma coisa?????????



Fonte: Recebido por email, por Simone Simões, professora de Ed. Física.

08 março 2010

Dia internacional da mulher - Crônica

Já sonhei em ser modelo, atriz, cantora ou qualquer coisa que me colocasse num palco. Já até fiz curso de modelo, depois curso de TV, depois aula de canto, mas tudo isso durou pouco, não fui atrás de nenhum desses sonhos.

Não, eu não uso maquiagem. Talvez porque ao longo do tempo eu tenha aprendido a me aceitar assim, quase exatamente como sou. Talvez porque eu me ache, hoje, mais bonita do que realmente sou. Talvez porque eu não fique esperando a opinião do outro para me sentir assim. Quando eu me olho no espelho, fico feliz no papel de mim mesma.

Sim, eu gosto de aparecer. Isso me diverte e me faz levar a vida menos a sério.

Tenho muitas roupas, sou consumidora compulsiva e ainda estou me curando, lentamente, que é como as verdadeiras curas funcionam. E a cura está em expor meus exageros, transformando o vício em uma coisa boa. Já gastei demais, já me endividei, já sofri por isso, já me culpei. Depois descobri que me culpar só me faria insistir no vício e aí aprendi a me perdoar.

Já sofri por amor, muitas vezes. Já fiz sofrer também. E já perdi amigos, amigas, sei que vou perder mãe, pai, avós, filhos no início da gestação e até namorados, estou sujeita a tudo, assim como qualquer pessoa. Poderei me separar. E isso pode ser bom. Depois disso vou encontrar o amor da minha vida e vou perdê-lo de um dia para o outro. Não, não vai ser fácil. Mas vou reencontrar a alegria. Não morrerei com ele.

Eu só terei a agradecer. Porque amei e fui amada. Porque vou ter um filho que ao sorrir me mostra que valeu a pena. Tá, poderão faltar algumas coisas, mas sempre sobrará amor. E não faltará dizer nada. Nem ouvir.

Já vivi muitas coisas e não me canso de me surpreender com a vida.

Às vezes eu me sinto sozinha, mas não me assusto mais com isso, tenho me achado uma ótima companhia.

Eu me orgulho. Não das minhas perdas, mas da maneira como lido com elas. E de estar completando alguns anos de auto-análise.

Eu já fui filha mais nova de uma família. Já fui mimada. Já fui insuportável. Não fui ouvida. Eu me sentia abandonada. Só falava em tom de choro. Sim, eu me senti feia. Eu cortei os cabelos acreditando que isso iria me deixar melhor. E isso me libertou. Sim, foi uma alegria descobrir que a beleza estava dentro de mim, e não nos cabelos.

Já me tatuei algumas vezes. Isso também me liberta e me ajuda a levar a vida de um jeito mais leve.

Óbvio, eu gosto de me vestir bem. E demorei muito tempo para entender que isso era prioridade pra mim.

Gosto de moda. Não a moda ditada pelo último São Paulo Fashion Week. Gosto de moda na coleção que eu mesma lanço ao fazer minhas escolhas. Gosto do desfile que começa a cada dia na hora de me vestir e essa é a minha forma de fazer moda.

Eu não sou modelo, mas poso de modelo e me mostro sem medo. Ah, e as fotos não têm retoque de photoshop. Eu não tenho uma equipe para me vestir nem para me maquiar.
Eu gosto de aparecer e adoro elogios. Eles fazem do outro o meu espelho e isso é muito bonito. Sei elogiar também e sempre que o faço, é sincero.

Estou em lua de mel com a modelo que existe em mim. Que tem olheiras, varizes, cabelos brancos, rugas, barriguinha e nenhuma maquiagem, ou não.
Eu convivo diariamente com uma ou outra frustração e nenhuma é grande o suficiente para me fazer infeliz. Vejo pessoas à minha volta e muitas delas sofrem também.

E de vez em quando sinto inveja, mas quando isso acontece, procuro a saída mais bem-humorada. É muito bom quando você consegue dar ao outro apenas o melhor que está em você, e eu consigo isso.

Eu ouço som bem alto no carro, coloco os óculos escuros e canto a caminho do trabalho. Sei atrair olhares. Nem todos são bons. Mas aprendi a lidar com isso. Faz parte.

Sou triste e sou alegre. Sou eu.

Eu sou mulher e sou modelo, atriz, cantora. Trabalho num lugar onde posso exercer tudo isso. Construí meu próprio palco.

Eu me acho poderosa, mesmo porque, é comigo que posso contar. Em alguns momentos percebo que a imagem que involuntariamente construí é diferente de mim, mas é parecida também e eu não tenho controle sobre isso.

Ás vezes acordo e penso: Hoje não tem foto. Hoje vou assim. Vestida dos meus sins e dos meus nãos. Vestida de mim mesma. Praticamente nua. Livre de falsas identidades e convidando você a se libertar também. Por quê?

Porque simplesmente sou mulher e não existe como viver sem mim.


Feliz dia Internacional das mulheres.

Crônica narrada e feita por uma mulher, mas adaptada e apreciada por um homem.


Fonte: Cris Guerra, modificado por mim.

01 março 2010

Farsa BBB

Eu sempre achei que isso fosse a maior idiotice da TV, tá, eu assisto, mas assisto só por não ter coisa melhor pra fazer, afinal, passa num horário que as pessoas estão em casa e não tem escapatória, mas vejam, assistam ao video abaixo, repare nas caras de que algo está sendo escondido e aumente o som para ouvir o que o Dourado fala.

Dourado: “Que isso bicho! A gente tá ganhando para ficar, fazer isso. Tem um salariozinho por semana para a gente assistir o Akon.”
Kadu: “Por mês, não é não?”
Dourado: “Por semaninha”
Cacau: “500 por semana”
Dourado: “Tem o semanal e o mensal. Para comer, para se divertir, ver mulher bonita”
Kadu: “Pergar sol”
Dourado: "ver showzinho, piscina, férias, disposição”





Fonte:
Erva-Mate

26 fevereiro 2010

A cor do ar

Uma única imagem basta para demonstrar tudo que ocorre na nossa terra.

Para quem não conhece, Pantones são cores exatas, utilizadas no mundo, principalmente em programas como Corel Draw, PhotoShop, Ilustrator. Saiba mais sobre Pantones
aqui



24 fevereiro 2010

Emos - Roqueiros - Punk Rocks

Por que é que temos tanto preconceito contra esse tipo de grupo?
Será por que se vestem diferente de todos e são vistos sempre de pretos?
Por que o preto representa coisas góticas, obscuras e talvez medo, tristeza e solidão?

Eu não sou o melhor entendedor de crenças, religiões ou sequer culturas que envolvam músicas.

Eu vejo que nós é quem somos o lado preconceituoso desse assunto.
Odiamos os emos, odiamos os roqueiros e "punk rocks".

Eu acredito que são os grupos mais de bem com a vida e felizes!
E não precisa-se de muito para conseguir visualizar isto, vejamos:

Você já viu alguma pessoa que se veste "normal" andar com pessoas de outro sexo?
Você já viu algum garoto lindo andar com uma garota rídicula e vice versa?
Você já viu algum grupo de meninos sarados, meninas gostosas andar com uma menina mais gordinha, um menino gordinho que usa óculos?

Certamente já viu, mas compare em proporção, veja que é um em cem gordinhos que consegue ser inserido no grupo de garotos dito normais.

As estatísticas não mentem, pessoas acima do peso, pessoas feias e com a autoestima baixa, geralmente sofrem com outros problemas por serem feias, gordas ou qualquer outro problema que não as rotulem como uma pessoa "normal".

Procure agora nos grupos dos emos/roqueiros/punk rocks.


Não se surpreenda, mas nesse grupos "estranhos", não existe preconceito.
Gordo é amigo de magro, um garoto feio que usa óculos e não consegue puxar assunto com uma garota normal, ele é às vezes o garoto central deste tipo de grupo.

Eu não prefiro acreditar que os emos são os refúgios dos feinhos(as), gordinhos(as) e desajeitados.
De forma nenhuma.

Eu acredito sim que são as pessoas mais liberais e com mente aberta, não ligam para o que falam e simplesmente são felizes - O que muitas vezes as pessoas comuns não são!

Viva os emos e roqueiros?
Não, não!

Aceite as diferenças e entenda-as, isso torna a vida mais harmonica e acredite, você se sentirá bem melhor.

25 janeiro 2010

15 janeiro 2010

A lei da atração

Nasceste no lar que precisavas,

Vestiste o corpo físico que merecias,

Moras onde melhor Deus te proporcionou,

De acordo com teu adiantamento.



Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.

Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização.



Teus parentes, amigos são as almas que atraíste, com tua própria afinidade.

Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle.

Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência.



Teus pensamentos e vontade são a chave de teus atos e atitudes...

São as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência

Não reclames nem te faças de vítima.



Antes de tudo, analisa e observa.

A mudança está em tuas mãos.

Reprograma tua meta,

Busca o bem e viverás melhor.


Chico Xavier

04 janeiro 2010

O desejo de ser seu

Ajuste seu relógio.
Hoje é o tempo pra você ser feliz.
Sei que trabalha, sei que tampouco pouco deixas de estudar, de se empenhar e de acreditar nos seus sonhos. Eu sei disso.

Você sabe disso?

Sei que acordas cedo, volta tarde, família é só para dar boa noite e, quem sabe, bom dia.
És tão comum, nem tão diferente, nem tão igual. Simplesmente és comum, fazes parte da humanidade e do mundo global como um todo, onde as pessoas fazem isso e não é nada anormal ou excepcional.

Ei. Ajuste seu relógio, não vá se atrasar.
Você está bem?
Seus dentes? Seu corpo? Sua vida?

Quando você se dá conta que não tem mais tempo de cuidar de si, de sua saúde, de praticar os hobbys que você tem, acredite, você está na vida de adulto.
Vida de adulto é sair cedo de casa, voltar tarde, trocar meia dúzia de palavras com irmãos, mãe, pai ou outros de sua família.

Contudo, vida de adulto não quer dizer que você não tem direito a férias, a descansar, esquecer a vida profissional e praticar todos os seus hobbys, mas tire férias e descanse também. Férias não serve pra fazer tudo aquilo que você quis o ano todo e em um mês tirar o "atraso" de tudo. Férias é curtir, divertir-se e acima de tudo, descansar!

Ajuste seu relógio, você merece férias.

Esqueça aquela frase de quando você está indo bem no trabalho, seu namoro está uma merda e você não tem mais vida pessoal. Esqueça isso!

Não existe influencias de uma coisa com a outra, existe a sua desorganização pessoal e seus conflitos de saber o que realmente você quer.

Seja um pouco seu, julgue seus erros com seus atos.