31 maio 2010

Um certo Johnny Hitch - 5º Post

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Comum de meninos de 13, 14 e 15 anos, Johnny jogava futebol, mais precisamente futsal, fazia parte de um time um pouco amador, não muito conhecido no estado, mas famoso no município.

Com 13 anos Johnny foi goleiro de futsal do São José, conhecido como Zequinha.
Isso o acompanhou junto com os estudos, pela manhã treinava, pela tarde estudava. Essa trajetória foi bem traçada e muito bem quista por ele e sua família, com 14 anos ele foi transferido para o Grêmio Futsal, mas foi interrompido quando decidiram fechar todos os clubes que não eram registrados como "Esporte Clube".
Mais uma negativa em sua vida.

Com 14 anos Johnny havia se formado no Ensino Fundamental, estava ansioso pelo Ensino Médio, pois sabia que ali começaria sua vida de fase adolescente/adulto.

O seu primeiro ano na nova escola lhe trouxe novos amigos, aumentaram o grau de amizade de colegas que estudaram com ele no Ens. Fundamental e que, por coincidência, caíram na mesma escola.

Johnny se viu expressivamente encantado com as meninas da nova escola, algumas tão novas e já tão ousadas, outras tão jovens e drogadas.
A parte boa e a parte ruim.

Com 15 anos, o jovem que descrevo criou uma barreira que jamais irá romper:

"Não fume, não use drogas ou pelo menos não me ofereça nenhuma dessas coisas ou estereótipos da mesma."

O pensamento do ensino médio para qualquer garoto do ensino fundamental é inverso ao realismo de viver um ensino médio, as pessoas mudam e tomam caminhos diferentes, seus princípios são alterados e acrescidos de rebeldia e desrespeito.
Os jovens que eram jovens viram jovens para já poderem ser presos.

Enquanto isso, em sua vida extra-escolar, Johnny conhecia Débora e teria sua primeira namorada não oficial.

Johnny seria feliz com Débora e conseguiria mostrar o seu poder de amar?

Aguarde até o próximo Post. (Dia 02/06/2010)

27 maio 2010

Um certo Johnny Hitch - 4º Post

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Amizades de confiança se pode contar nos dedos, Johnny podia contar em apenas uma mão.
Eram exatamente três pessoas que sabiam da existência de um amor virtual-real, Johnny tinha vergonha, tinha receio de acharem que ele fosse um maluco, que se prendesse a alguém distante e fosse julgado como louco.
Quem não teria?

Jéssica demonstrava sentir o mesmo, a reciprocidade entre a conversa era vista, era bem presenciada e não havia dúvidas quanto a isso. Johnny conhecia suas amigas, elas o conheciam e era notável que ele existia de fato na vida de Jéssica.

Johnny sabia que um amor assim tinha tendência a dar errado.
Jéssica também, só que ela, muito mais convicta do erro, sabia que um dia isso logo terminaria e escondia isso também de suas amigas, que acreditavam nesse amor.

Jéssica conheceu outro garoto em sua cidade, contou isso para Johnny, pois a vida real era diferente da virtual, a presença fez a diferença.
E o amor terminou ali, num ponto final de uma conversa de MSN.
O amor de Jéssica e Johnny foi a distância do início um parágrafo e seu ponto final.

Johnny perdeu Jéssica, mas ganhou uma melhor amiga para sempre, que conta até hoje, ele nunca mais irá esquecer que conheceu a Bianca através de um amor sem sucesso, mas rendeu uma amizade verdadeira.

Hoje quando escrevo isso, Jéssica é noiva, planeja ter filhos e está prestes a casar, mas no tempo do fato, ela simplesmente aprendeu a namorar um garoto que simplesmente podia beijá-la, ao contrário de Johnny.

E nesse fim, quem Johnny teve ao seu lado?
Sua mão, apenas a mão direita, contou com apenas três dedos, três melhores amigos que o ajudaram a levantar, a recordar e ser o garoto inteligente, educado e gentil que ele sempre foi.

Matheus foi o amigo que o inspirou a aprender sobre computadores, lhe mostrou o lado útil do computador. Com ele, Johnny também ganhou sua humildade, a paciência de um garoto que era caçoado pelos demais, por ser um pouco diferente do padrão, Johnny aprendeu como era ser caçoado e aprendeu a ser humilde com isso.

Diego era o amigo que sonhava com ele, permitia Johnny a querer as coisas, dava esperança aos desejos do amigo que sempre sonhava, esse era Diego.

Outro amigo/primo que lhe importou foi Deives, que lhe proporcionou a definição de família, de que pra qualquer coisa que precisasse, pudesse contar com ele, mesmo que longe e sendo primos, havia uma bela amizade entre eles.

Foram estes mesmos amigos que fizeram Johnny completar 15 anos, mudar sua história de vida e permitir que eu fizesse a próxima parte da vida deste certo Johnny Hitch.

Aguarde até o próximo Post. (Dia 31/05)

25 maio 2010

Um certo Johnny Hitch - 3º Post

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O sentimento de ángustia por um pai doente, câncer maligno de pulmão, um sentido único de não saber o que fazer, do que será da vida e o que poderá acontecer a partir do fato.
Jéssica era assim, até perder seu pai.
Tristeza, solidão e depressão, esses seriam os caminhos de Jéssica ou de qualquer outra pessoa amada veementemente pelo pai e pela mãe, tendo a perda de um deles.
Seria o caminho.

O que Johnny não encontrava ao seu lado, encontrou em sua frente, em frente a uma tela de computador, meio à palavras e risadas, noites e dias, conversas que não terminavam mais. Como sabem, Johnny procurou o sentido de gostar de alguém de verdade, de alguém que lhe fornecesse segurança no sentimento e na entrega mútua e foi aí que conhecera Jéssica.
Doce, inteligente e bela. Johnny a classificava assim.


Amor virtual? Existe?

Existiu.

Como todo contato virtual existe distância, Johnny sabia que isso seria um empecilho para esse sentimento mútuo, mas sabia também que o amor era maior que tudo, do que todos, do que até a dor.

Johnny sabia disso e Jéssica também, mas seus destinos não sabiam ler, ou não quisessem...

O jovem Johnny amou, ajudou e conseguiu recuperar a garota que sofria de solidão de um pai, de amigos, isso não foi o suficiente pra manter essa união firme, a distãncia impedia qualquer tipo de relação que pudessem ter.

E a prova de que o destino existe, simplesmente não existiu para Johnny e Jéssica.

Johnny amou a primeira garota, não foi amor platônico, mas também não foi amor de verdade - que superasse todas as adversidades e barreiras que o impediam.

Qual é o destino de Johnny e de Jéssica?

E se eles pudessem se ver?
Se algum deles se mudasse para perto do outro?
E se o destino aprendeu a ler?


Aguarde até o próximo post. (27/05/2010)

19 maio 2010

Um certo Johnny Hitch - 2º Post

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Johnny não era visto como um menino feio, tão longe horrível.
Era bem quisto pelas garotas, parecia um garoto misterioso e ao mesmo tempo tornava instigante conhecê-lo.
Pâmela quis conhecê-lo, mas para ele só tinha sentido se sentir atraído por Caroline, nenhuma outra era suficientemente ideal como ela, mas assim como qualquer amor platônico, Johnny não ia ter Caroline jamais.

E o primeiro beijo, os sonhos e encantos que ele tivera criado?

Pâmela ainda quis conhecê-lo, afinal, não sabia nada do que se passava nos pensamentos e desejos de Johnny. E ele também a conheceu, atrás de uma árvore, com um beijo regressivo de 10 segundos. Outros dois beijos aconteceram, com mais segundos e sentidos, mas nada comparado ao sentido que Caroline tinha para o jovem Johnny.

Um amor não correspondido gera diversos outros amores de segundos.

Johnny já sabia beijar, entendia melhor o desejo das meninas e principalmente entendia os seus próprios desejos e ambições. Johnny conheceu diversas outras bocas, extinguiu o pensamento sobre o sentido que antes lhe era necessário para tal, então conheceu Débora, Gabriela, Larissa e diversas outras.

O sentimento de amor não correspondido ocupava os princípios de Johnny, seu jeito de misterioso e instigador sempre faria parte deste jovem que apenas quer corresponder o amor com seus sentimentos. A não possibilidade de ter o que mais desejava, lhe atenuava os princípios daquela necessidade de ter um sentido para o acontecimento dos fatos, não era mais de seu querer, Johnny tornara outro, até conhecer Jéssica.

...

Veja no próximo post. (25/05)

14 maio 2010

Um certo Johnny Hitch - 1º Post

O amor é maior que tudo, do que todos, do que até a dor!

Johnny tinha isso como principal conceito em si.

Desde quando criança, Johnny acreditava que a vida era feita de pessoas cheias de amores, de paz no coração e com único objetivo na vida de ser feliz.
Johnny viu senhor Hitch separar de sua mãe, pôde ver sua mãe triste, e então viu que o mundo não era feito só de amor, de paz e de serenidade.

Johnny não teve a melhor escola, não teve as melhores condições de vida, teve uma educação familiar rígida, mas Johnny nunca desistiu de acreditar que realmente o mundo podia ser feito de amor, paz e serenidade - pelo menos a si próprio.

O jovem Johnny sempre foi estudioso e centrado em seus objetivos, nunca reprovou na escola, ele já foi ídolo de si mesmo no futebol, no xadrez, já achou fantástico brincar de bolinhas de gude, já achou fantástico brincar de pique-esconde, de pega-pega e de diversas outras brincadeiras que as crianças brincam.

Johnny cresceu, conheceu novas pessoas e também se aproximou de garotas, talvez pela idade de 14 anos que lhe indicava que estava no momento certo de experimentar o sentimento de amor, mesmo que seja um amor de ainda criança.

O primeiro beijo para ele, deveria ser igual a filme de cinema, com quem gostasse, e tivesse um sentido.

E é aí que a história de Johnny Htich começa.


Veja no próximo post (Dia 21/05)