30 novembro 2009

2010 - O recomeço

Quero que meus últimos poemas
sejam os primeiros a serem lidos
e os últimos por serem compreendidos.
Que sejam eles como primeira inspiração
e últimos suspiros dos esquecidos.
Que sirvam para muitos como fim de era
e início de outra renovação.
Nos meus últimos poemas,
que a análise não permita que se decifre de imediato,
nem deixem de serem estudados na verdade aparecida.
Que os estudiosos saibam pouco sobre o assunto,
mas que todos saibam tudo a respeito quando se tratar de últimos poemas.
E, nestes conhecimentos, a crença,
de que tudo ainda não é tudo,
se torne a grande força e desejo de continuar e não parar.
Desejo de que não sejam últimos.
Não últimos, mas a grande força da vontade de voltar a escrever!
De voltar a escrecer como antes e como nunca.
Assim será 2010!

Nenhum comentário: